Arquivo da tag: política

ELEIÇÕES 2014

#euvoto
Olá amigos, tenho sido muito questionado sobre meu possível voto para estas eleições, o fato é que para o principal está difícil, nunca pensei que assistiria um período eleitoral onde a certeza seria dúvida, insegurança, estamos todos cansados das mesmas coisas, no entanto precisamos acreditar e ser cidadão.
Ah, votar em palhaço não é protesto inteligente.
Sei bem como funciona o jogo partidário em nosso país e quando votamos em alguém também votamos em partidos, mas sinceramente, no meu ponto de vista os bons estão tão pulverizados em vários partidos que ficamos numa encruzilhada…

Então meu critério é votar em quem acredito, pelo histórico de vida, trabalho pessoal desenvolvido que beneficie além de si, por suas idéias e que por isso o cargo público não é objetivo $$$ mas sim uma vontade legítima de tentar fazer algo a mais e que sua imagem pessoal, sua trajetória digna vale muito mais do que qualquer jogo corrupto e escuso.
Então vou nos próximos dias divulgando meu voto. Peço respeito, já que este tema desperta muitos conflitos.
PARA SENADOR
Meu voto é para KAKÁ WERÁ
Porque me identifico, sua luta pela vida natural, sua origem, sua história incrível e muitos anos de trabalho para um despertar da humanidade mais humano com a vida.

kaka

Kaká Werá – 430 I SENADOR
Sugiro que assista https://www.youtube.com/watch?v=UK3Go8grhc0&sns=fb
Vote com consciência!

Abraços
Rodrigo Queiroz

2 Comentários

Arquivado em Pensamentos, Política

RELIGIÃO x POLÍTICA – Parte II

Saudações leitor!

Dou continuidade ao tema iniciado no texto Religião e Política – Parte I, onde o objetivo era especificamente proporcionar uma atmosfera reflexiva sobre a temática, que a meu ver é percebido equivocadamente no meio religioso Umbandista.

Após todo o texto em uma rápida frase indiquei em quem eu voto para vereador na minha cidade. Pronto, foi o suficiente para muitos interpretarem erroneamente minhas intenções e ao mesmo tempo esquecer tudo o que refleti. A ideia de continuar essa temática era outra, mas o resultado da primeira publicação foi tão “surpreendente” que me obriga a usar essa situação como base para o que seguirá.

Recebi dezenas de e-mails de leitores literalmente indignados pelo fato de eu revelar meu voto/apoio a um candidato. Mas não se trata de bauruenses ou mesmo algo contra o candidato, não, não. A “dúvida” de alguns é sobre minha idoneidade pra ser bem sincero.

Vejamos, um questionamento que se repetiu por muitos foi: “Quanto estou recebendo para apoiar tal candidato?” ou “Quais benefícios me foram prometidos?” ou ainda “Se eu estou de olho em uma carreira política”. Também teve alguns mais exaltados que ficaram “decepcionados comigo”, pois como muitos colocaram: “Um sacerdote não pode tomar partido ou apoiar políticos”, enfim…

Concluo que de fato, como indiquei no primeiro texto, existe uma descrença maciça no indivíduo político e que todos que o são, bem como os simpatizantes, são todos “farinha do mesmo saco”, leia-se que o saco é o mesmo que bandido, corrupto, sacana, mau caráter etc.

Desculpem-me, não consigo pensar desta forma, primeiro porque não sou tão pessimista e acredito de verdade nas pessoas, e também não sou tão manipulável a ponto de crer em conceitos vendidos.

Sei plenamente o quanto a estrutura política no Brasil está estagnada, trincada e corrompida, mas também sei que os bandidos do poder querem mesmo é que o povo fique assim, descrente, já que a máquina não irá parar por isso, e assim fica tudo mais fácil pra eles a ponto de o povo votar em qualquer palhaço para ingenuamente protestar contra os vilões do poder.

Na verdade, tenho visto cada vez mais pessoas de bem, que se engajam na política partidária após fazer muitas coisas em prol do seu meio de forma independente e que sabe que num determinado momento para se fazer mais e melhor para a sociedade só mesmo via política. E é desses bons cidadãos que falo, que procuro votar, apoiar e divulgar. São indivíduos com os quais me identifico, em que as ideias se encontram, que me transmitem confiança, verdade e trabalho executado, é simples isso.

Penso que se hoje ainda temos muitos poderosos bandidos políticos, então que mesmo lentamente coloquemos no poder pessoas de bem, comprometidos com o melhor para a sociedade, e estaremos assim colaborando para um futuro melhor, onde a maioria é boa, e o mau não encontra tantas oportunidades.

Quanto ao fato de eu, na posição de sacerdote, não poder apoiar politicamente, isso é uma hipocrisia retrógrada, pois é justamente o contrário, sei bem meu papel, o quanto as pessoas tomam como fundamentais minhas opiniões, tenho muito zelo quanto a isso e jamais agi de forma leviana e, por serem verdadeiros meus sentimentos para uma sociedade melhor e com pessoas de bem no poder é que sou movido a tornar público meu apoio e pedir que as pessoas o levem em consideração.

Dizem que na política é tudo jogo de interesses, concordo, também tenho muitos interesses, que visam ao bem coletivo, então se estes forem os interesses de um candidato, não em palavras mas sim em atos, então tem minha simpatia.

Questionam se eu não tenho medo de me decepcionar, não, não tenho medo, já me decepcionei com amizades, com religiosos, com familiares, e isso faz parte da vida social. Sou fiel no que acredito, se amanhã me decepcionar não terei nenhum pudor em tornar público tal fato, como já faço no meio Umbandista. Quem tem medo de se decepcionar e coloca isso à frente da sua vida então não pode sair de casa, não pode conhecer pessoas, não pode namorar, não pode trabalhar…

Pontualmente aqui na cidade onde nasci e vivo, o candidato que apoio já tem um excelente trabalho realizado tanto na condição de vereador como paralelamente, enquanto cidadão, isso precisa ser observado e valorizado.

Tenho irmãos de outras cidades e estados que são líderes religiosos e comunitários também, apoiando outros candidatos, onde o que impera são essas mesmas considerações acima, a esperança real de dias melhores, não para a religião, mas para a sociedade.

Eu fujo dos discursos onde a bandeira religiosa é o único argumento do candidato, desculpe, pra mim não convence. É preciso muito mais que isso. De modo que aquele realmente conhecedor das necessidades práticas da cidade, que mantém proximidade das particularidades sociais e tem uma real postura de combate a todo tipo de preconceito, esse me é simpático, pois saberá lidar com o Umbandista, com o Católico, com o Judeu, com o Gay, com o Índio, com o Negro, com o Rico e o Pobre de igual pra igual, pois independente dessas particularidades são todos cidadãos, todos têm RG, CPF, Título de Eleitor e têm as mesmas necessidades básicas, como todo ser humano.

Portanto, vote consciente, ou seja, conheça, pesquise sobre seu candidato, entenda para quem está dando seu voto.

Tem quem não se importa com nada disso, acha que seu voto é um só dentre milhares.

Pra mim meu voto é tudo, é determinante, gosto de pensar que sem ele tudo pode ser diferente e que ele é tudo o que precisamos, sem ele meu candidato não ganha. Penso que meu voto é o voto de ouro, e assim sinto o peso da responsabilidade de exercer conscientemente minha cidadania. Por isso, não há preço, não há troca e nem fiado, há sim uma relação de confiança e esperança.

Portanto, no dia 07 de Outubro, vote com alegria, com certeza e determinação.

Ah, e para que não reste dúvida, não tenho interesse em carreira política, nem estou recebendo benefício algum para ter opinião, tenho apenas a vontade de colaborar conscientemente por uma cidade melhor, que é o caso das eleições de 2012.

Grande abraço, axé!

DEIXE SEU COMENTÁRIO, SE GOSTOU COMPARTILHE!

Em Bauru-SP – para vereador voto em Mantovani 45.444

5 Comentários

Arquivado em Pensamentos

RELIGIÃO E POLÍTICA – Parte 01

Por Rodrigo Queiroz

Esta combinação sugerida no título é ainda motivo de intensas discussões e normalmente pouquíssima reflexão producente. Pois é, falar de Política na Religião é filosoficamente tão paradoxal quanto o tema “Razão e Fé”.

Religião é o Sagrado, sim, isso é verdade; e Política é sacanagem, coisa ruim, jogo de interesses mesquinhos e… ops “pera aí”.

Imagino que os grandes democratas da Grécia Antiga se decepcionem com o que ocorre no sistema político do planeta atualmente quando se trata de troca de vantagens, propinas e mensalões da vida.

É certo que eu poderia tomar sua atenção tão preciosa para escrever centenas de páginas sobre as problemáticas sistêmicas da engrenagem política no país, e também é certo que posso usar o mesmo tanto de páginas para apontar coisas interessantes que já se fez e faz neste país e que, por não atenderem ao sensacionalismo e não vender mídia, não são tão expostas.

No entanto, neste primeiro momento, quero usufruir de sua especial atenção para refletirmos sobre princípios equivocados a respeito do tema proposto.

Religião, em síntese, é uma estrutura idealizada pelos homens para se relacionarem com o Sagrado, na intenção geral de estimular as virtudes, potências e proporcionar a tão perseguida transcendência consciencial nos indivíduos.

Muito bem, religião não existe sem indivíduos, todos os indivíduos pertencem a uma sociedade, um Estado, um Município, um País.

Já a Política é uma manifestação comportamental e natural nos indivíduos humanos e também no reino animal, tratemos aqui do H. Sapiens Sapiens. A Política sistemática, como a conhecemos, pretende ser uma estrutura para tratar das relações humanas a fim de atingir resultados esperados para a coletividade, esta que chamamos de sociedade.

Pois bem, antes da religião, portanto, temos a natureza política e o exercício político por excelência. Um templo religioso congregará indivíduos num contexto muito particular, mas que ao sair daquela estrutura voltam para a realidade social, existencial, palpável. O indivíduo continuará a se deparar com o trânsito, com as pessoas, com suas necessidades básicas e objetivos diversos.

A bem da verdade é que Religião é também uma maneira política de se relacionar com Deus, com o Sagrado, e que é tão natural no homem holístico.

Querer afastar o exercício e a participação política da religião é o mesmo que afastar Deus da sociedade. Percebe? Uma coisa está atrelada a outra.

Até aqui estou tratando da natureza comum aos homens, o religioso e o político.

As religiões se organizam normalmente sempre tendo um líder da comunidade, assim é a política democrática em nosso país, onde elegemos líderes para tratarem de interesses e necessidades dos grupos sociais.

Acontece que existe um ranço contra política e seus operadores, os políticos. Há um desânimo e profunda descrença na dignidade humana. Claro que não por acaso, por exemplo, estamos em pleno julgamento de um dos maiores casos de corrupção da história de nosso país. É constante virem à tona escândalos do gênero. Mas não esqueça, quem faz isso são cidadãos, entes humanos, muitas vezes com menos caráter do que eu e do que você.

Por outro lado, vemos frequentemente escândalos por desvio de conduta de muitos líderes religiosos: “Padres” pedófilos, “Pai de Santo” traficante, “Rabino” ladrão de gravatas, “Pastor” agressor e assim por diante. A questão é: a religião é o indivíduo? Ou o indivíduo está na religião? É a religião que ensina isso, ou é o indivíduo que é oportunista?

Quando falamos de políticos corruptos, imundos e sacanas, a mesma pergunta: política é o indivíduo? Ou o indivíduo está político? Quem rouba, a política ou o político?

Percebemos, numa reflexão mais profunda, que a política é tão metafísica quanto a religião, e o homem é quem concretiza de maneira boa ou não aquilo que exerce e representa.

Sou Umbandista, vejo diariamente denúncias de supostos “sacerdotes” cometendo atrocidades diversas dentro e fora do meu meio religioso. Não me espanto com os escândalos e, de certa maneira, acho bom, assim vai ficando claro que minha religião não é aquilo e que mais um indivíduo está fora de circulação e não poderá mais usar o nome da minha fé em vão; e, por outro lado, trabalho diariamente para fazer completamente o contrário, para expandir, ensinar e enaltecer a minha fé, meus irmãos na fé.

Assim penso que deve ser na política, pessoas de bem devem pleitear cargos políticos se desejarem tirar de circulação os charlatões, os falsários, corruptos e bandidos que se aproveitam da fé social do povo, ludibriam e sacaneiam.

Viu? No exercício prático, não vejo diferença entre religião e política.

As várias religiões são como os vários partidos, ou seja, maneiras grupais de ver e entender Deus e a Sociedade respectivamente. Mas que, independentemente da diversidade, é preciso existir em harmonia, pois tudo junto traz um bem maior.

Em nosso país, de dois em dois anos temos o processo eleitoral democrático, algo pelo qual meus avós e pais lutaram para conquistar e que hoje muitos de minha geração pouco compreendem a grandeza.

Pra mim não se trata de um ciclo para “obrigatoriamente” dar poder a maus políticos, trata-se de um ciclo de renovação de esperança, de responsabilidade cidadã, de participação para uma Cidade, um Estado e um País melhor.

É verdade, eu creio seriamente nisso, por isso é preciso saber em quem você deposita o seu voto, saiba que seu voto é a delegação de poder de algo que você gostaria de fazer, mas que outro deverá fazê-lo.

Não vote em discursinhos baratos ou em troca de nada, tampouco acredite em excesso de promessas, a verdade é que pouco se consegue fazer no tempo determinado, o importante é que se faça o certo, pois de pouco em pouco fazendo o certo em algumas décadas temos uma realidade melhor.

Cuidado com o discurso do tipo: Umbandista vota em Umbandista, Católico em Católico, ou coisa do tipo. Agora o que vale é o Cidadão votando noutro Cidadão, este que recebe o poder não poderá ter estes rótulos, e deverá promover melhorias que vão além de suas particularidades.

Tem muita gente se aproveitando, cuidado! Pesquise sobre o indivíduo, não só o que ele mostra, mas o que outros mostram sobre ele.

Aqui em Bauru, por motivos diversos, para Vereador eu voto em Mantovani 45.444.

Voltarei noutra postagem continuando esta reflexão. Deixe seu comentário, é importante.

Encerro com uma reflexão:

“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam.”

– Platão –

Grande abraço,

2 Comentários

Arquivado em Pensamentos