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ÍSIS – Nasceu minha Deusa

isisporta

A exatamente 7 dias eu recebi nos braços a minha pequena Deusa, Ísis, minha caçulinha. E como esperado nascia junto mais um coração no meu peito, imediatamente preenchido de amor e assim numa fração de segundos passei a ter mais um grande ponto fraco na vida.

É curioso como a paternidade, sempre renovada com um novo filho, provoca mudanças profundas, ou melhor, proporciona um estado de reflexão e auto-análise tranformador, ressalto que mesmo passando por este processo duas vezes anteriormente o sentimento de que muitas coisas que ainda me pareciam importantes, na qual até aquele momento eu dediquei preocupações perturbadoras passaram a não ter mais a mesma importância e passei a sentir com muita sensibilidade o poder e a fragilidade da vida, a responsabilidade diante a vida da minha vida, é incrível.

Tenho vivido dias intensamente emocionantes e imerso nesta atmosfera geradora, me descobrindo a medida que descubro pequenas coisas desta minha Deusa. Descobrir qual é para ela a melhor posição no banho, que não é a mesma que era para a irmã. A posição mais agradável no colo, a melhor posição na mamada, o período de melhor sono, o que é a expressão de fome e a de dorsinha e assim por diante vamos constatando que as receitas usadas para um já não serve para o outro e que as literaturas não são exatas, viver é o necessário, atentar-se é o aprendizado, e como é delicioso perceber que já tão pequenina demonstra sua personalidade e característica que sei, estarão presentes por toda sua vida.

Outras vezes já registrei neste blog a delícia de ser pai, o que sinto e como convivo com esta magia da vida e quero neste momento registrar esta nova vivência que não se compara, é única e já sei que tantos quantos filhos eu possa ter (não que terei, rsrs) é uma vivência única.

Aos 32 anos, neste momento da minha vida, muito feliz e realizado, receber esta luz em minha vida me faz sentir maduro com estes sentimentos e emoções desconcertantes deste período.

Significa por exemplo que não há ansiedade alguma, como é comum, uma ansiedade para o bebê ficar durinho, para sentar, depois para engatinhar, depois para andar, falar etc. Sinceramente só quero conseguir observar intensamente cada minuto, cada dia dela, cada troca de fralda, cada banho, cada choro, que é por sinal uma serenata, mesmo de madrugada.

Sentir o tempo desta forma é que entendo ser uma maturidade, não quero que passe rápido, quero conseguir sentir o dia a dia, porque olho para seus irmãos e me pergunto o que foi que perdi que “de repente” estão tão grandes…

Minha filhota, minha Deusa, seja muito bem vinda nesta vida, que o mundo saiba lhe acolher e que seja feliz e cheia de saúde.

Papai e Mamãe estamos orgulhosos de nós, por ter te gerado tão linda, de ter te planejado da maneira mais adorável e te desejado a cada minuto, você consolida nosso amor e faz brotar em nós o mais puro e sublime sentimento, que creio ser o sentimento mais próximo de Deus, o amor materno.

Quando se trata deste amor visceral, carne da carne, a more (Thaís) expressa sabiamente que “filhos são o amor feito visível”.

Sou grato aos familiares e amigos pelo carinho e mensagens de felicitações por este momento!

 Sou grato a Olorum, por me permitir sentir tudo isso e me oportunizar constituir uma família tão linda e abençoada, sou profundamente grato à minha amada esposa por compartilhar desta vida e toda esta experiência!

 Obrigado Vida!

Rodrigo Queiroz

Bauru, 22 de Abril de 2014

 Você pode gostar deste texto –

SOL: https://rodrigoqueiroz.wordpress.com/2009/11/04/sol/

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NANA NENÊ: https://rodrigoqueiroz.wordpress.com/2011/09/01/nana-nene/

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FIM DE 2011 – O ANO DA FAMÍLIA ICA

Olharei esta imagem por muitos anos e todas as vezes sentirei vivamente este momento como se estivesse acontecendo agora.

Para muitos pode ser um registro de um grupo de pessoas rezando ao pé da cachoeira.

Este retrato “congelou” para a história, ao menos a nossa história, o resultado de um ano em que cada dia foi intenso, cada encontro foi mágico, cada palavra foi verdadeira, cada palma fez vibrar algo dentro de mim, cada abraço concretizou e solidificou a relação de irmandade, cada sorriso fez brilhar a ideia de família espiritual e todas as supostas dificuldades, tropeços, enfrentamentos naturais do ser humano foi dignamente aceitas e enfrentadas, fez-se constante os êxitos e vitórias.

Umbanda para muitos se resume ao terreiro, e o terreiro por sua vez se resume em “pronto socorro espiritual”. Entendo e respeito este ideia e intenção. Entretanto a mim sempre foi incomodo, pois entendo um Templo como a casa do “papai do céu” e na casa do papai encontramos com nossa família, a “família do céu”.

Família Espiritual é aquela que está conectada conosco antes mesmo de reencarnarmos, ou mesmo, aquela que escolhemos para nós, é aquela que quando estamos juntos nos faz sentir mais próximos de Deus.

Pai Tupinambá, o eixo desta família retratada, nos ensina a ser livres a medida que somos responsáveis. Pede que sejamos águias e que voemos alto, explica que temos raízes sim, mas que isso não nos obriga ficar fixado em algo, alguém ou lugar. Incentiva para que sejamos autônomos com nossas escolhas e mesmo na relação com o Divino.

Percebo que quanto mais temos as portas escancaradas para esta liberdade, mais queremos estar no “ninho”, mais e mais irmãos se abrigam nesta família e vê de repente sua vida melhor, claro que não é porque isso muda a vida de alguém, mas porque a pessoa muda e muda assim o seu olhar diante a vida, aprende-se que para tudo há dois ângulos, dois lados da moeda e que tudo é uma questão de decisão, se quer sofrer, sofra, se quer ter paz, viva em paz.

A cada dia aprendemos mais o que é ser elo, fazer parte de uma corrente e o que isso realmente importa.

Este ano, 2011, foi um ano de muito aprendizado, chego neste momento, 31 de dezembro, dia de Yemanjá e reverencio vida, que é tão bela, tão prazerosa, justamente por ser improgramável, por quando tudo parecer muito bom vir uma tempestade que desestabiliza tudo e desmancha os castelos de areia, a vida é bela por cada dia ter uma cor diferente, é incrível por ser inconstante.

Sei que em 2012 o mundo não vai acabar, talvez nunca acabe, mas que possamos viver cada dia como se fosse único, ou o último, o que você faria se hoje fosse seu último dia?

Temos novas diretrizes, novas cobranças e velhas também…

Agradeço a todos os irmãos, filhos, colaboradores, parceiros enfim… todos que fazem parte desta família, a Família ICA.

Que neste último dia do ano, as reflexões sejam encaminhadas para o reconhecimento, para a gratidão e para a harmonia.

Façamos juntos em 2012 algo para um mundo melhor!

Eu amo a vida!

Salve Umbanda!

Salve Yemanjá!

Salve a Família ICA!

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DESEJO QUE AME!

 

Observe o fato de que todo indivíduo que está vivendo um amor, conjugal, pleno de fato, que preenche o coração e pacifica a alma, dificilmente abre a boca para reclamar, lamentar ou praticar a maledicência, coisas do tipo.

É gritante a diferença de comportamento naquele que, por falta de viver o amor, se relaciona com a vida de maneira bastante apática, sem brilho, sem graça. Claro que há exceções, esses são os exemplos de vida, aqueles que se amam, amam a vida, amam a família e valorizam tudo a sua volta com amor, bem, esses são realmente grandes exemplos…

No entanto, aqueles que viveram decepções amorosas e que não redescobriram o amor, ah, esses são acidamente amargos. Evite, ao cumprimentar este indivíduo, lançar a tradicional pergunta: “Está tudo bem com você?”, ai de você se realmente não estiver disposto ao que seguirá, uma avalanche de motivos que justificará a negativa diante a pergunta.

Todo mundo sabe que todo mundo tem problemas, e mesmo assim existe por parte dos amargos a insistência em crer que o seu problema é mais sério que o de qualquer outro.

É diferente quando alguém está passando por uma dificuldade, um enfrentamento, e lhe aborda expondo o caso, pedindo uma sugestão ou mesmo um auxílio, daquele que te aborda lamentando e maldizendo seus “infortúnios” e de praxe lhe passando a responsabilidade de resolver a situação.

Quem ama, vive o amor, tem sim problemas, dificuldades e enfrentamentos; porém, além da presença e apoio da pessoa amada, tem em si um sentimento vivo que faz olhar os desafios com positividade, com estímulo à superação, traz determinação, pois entre os problemas e você há uma questão de posicionamento.

 Ao amar, por consequência está amando-se, neste caso as questões são vistas pelo lado bom e, ainda que se observe o lado negativo, haverá uma tendência em buscar o lado bom das situações potencialmente ruins.

 Tenho visto alguns amigos descobrindo o amor, outros redescobrindo e, neste caso, é mais interessante, pois a constatação do que estou escrevendo é ainda mais evidente. Também tenho conhecido novos amigos, que vivem há décadas uma relação de amor que superou o tempo, o desconforto da juventude, a criação dos filhos, dificuldades financeiras, doenças e que, após algumas décadas de parceria amorosa, redescobrem um no outro o motivo real da felicidade, das conquistas, da superação, enfim, é o amor.

 Com amor o tom é mais suave, o cuidado com a abordagem é mais necessária, o zelo é constante e fundamentalmente o estímulo em manobrar e remanobrar os padrões comportamentais que podem ferir a relação é intenso, e não parece uma ofensa ao orgulho próprio.

 Amor, portanto, não é um item, ou um sentimento simples e objetivo, amor é consequência, resultado da admiração, do compartilhamento da vida e da intimidade, do respeito, da parceria, do incentivo, do que o outro é capaz de provocar de inovador em você. Claro que falo isso baseado na minha experiência pessoal, não estou aqui repassando teoria alheia, isso é o que vivo.

 A verdade é que, resumindo, a experiência de viver o amor no dia-a-dia te deixa pacificado, e isso é um estado de espírito que lhe torna mais apto diante os problemas, pois existe a necessidade de resolvê-lo com urgência e sem estilhaços, para retornar ao estado emocional de amor.

 Insegurança, melindres, negativismo, pessimismo, depressão, maledicência, despeito, inveja e tantos outros distúrbios emocionais têm uma prática e ágil cura, ame!

 Portanto, desejo que ame e que sendo amado viva o que a vida tem de melhor, experimente os dias da sua vida com um tempero requintado e que te torna um ser cada vez melhor.

 Grande abraço!

 Advertência: qualquer relação conjugal que não reflita o que foi narrado, bem pelo contrário, como insegurança, medo, desconfiança, infidelidade etc, não confunda, não é amor. Normalmente é possessão, comodismo ou obsessão.

 

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